Circunstâncias críticas, como violência urbana, catástrofes ambientais, conflitos armados e até migrações são apontadas para a causa do problema. E como o 30 de agosto é Dia Internacional dos Desaparecidos, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tenta chamar a atenção para o tema, que carece de visibilidade.

Boas Políticas
"Vemos que no Brasil há iniciativas de políticas públicas para o problema das pessoas desaparecidas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido", avalia a chefe da delegação regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, Simone Casabianca-Aeschlimann.

Entre os destaques das políticas públicas, a instalação do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid) pelo Ministério Público, a tramitação no Senado de um projeto de lei para o estabelecimento de uma política nacional e um cadastro único de pessoas desaparecidas, além de um grupo de trabalho sobre o tema no âmbito da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo.

Cuidados com a família
Mas para a coordenadora de Proteção da delegação regional do CICV, Marianne Pecassou, as necessidades das famílias de pessoas desaparecidas devem estar em primeiro plano.

"Além do direito de saber a sorte e o paradeiro do seu ente querido, os familiares, muitas vezes, sofrem com problemas de saúde, com questões financeiras e administrativas e uma resposta integral é necessária", conclui.

Fonte: Destak Jornal