A suspeita inicial era de que o menino tivesse caído no Rio Ribeira, que passa nos fundos da casa em que a família morava, localizada na Estrada Rural da Freguesia. De acordo com informações do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), os pais estavam mexendo com lenha na área externa da casa e, em questão de minutos, não encontraram mais o filho. O casal então procurou a criança na estrada e na casa de vizinhos.
“Eu e minha esposa estávamos carregando a lenha do quintal para a cozinha, junto com o Brayan. Quando acabamos, ele [Brayan] me deu um graveto de lenha que estava com ele, nisso virei para falar para minha esposa que iria ascender o fogão à noite. Quando virei novamente, questão de 20 segundos, ele não estava mais lá”, explicou Isaias Neto Fonseca, pai de Brayan.
Fonseca explicou, ainda, que as buscas duraram 17 dias e nada foi encontrado. “Além dos Bombeiros tinha um pessoal todo ajudando, inclusive um empresário que conhecia bem a região e o rio, mas nada, nenhuma pista foi encontrada”. Para o pai de Brayan, o menino não caiu no rio. “Falam que ele está na água, mas não está. Acredito que ele foi sequestrado e tenho certeza que ele está vivo, a gente não se engana fácil com essas coisas. Eu sinto que meu filho está vivo”, afirmou.
Sobre a vida ao longo deste ano sem o filho, Fonseca afirmou que, na verdade, só resta esperança. “Não temos mais vida, só temos esperança. Estamos sem dormir, sem nos alimentar direito, mas com fé. Isso ninguém tira de mim. Vamos na fé até encontrar o Brayan”, concluiu.
O menino completaria três anos no próximo dia 14 de julho.
Buscas
O Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), do Corpo de Bombeiros de Curitiba, realizou buscas durante vários dias pelo menino, inclusive com o apoio da equipe de Grupamento Aéreo (GOA) da Polícia Civil, porém sem sucesso. A assessoria da Polícia Civil informou, por meio de nota, que as investigações continuam em andamento pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). "Todas as denúncias que chegam até a delegacia especializada são averiguadas e investigadas. O caso segue em segredo de Justiça".
Quem tiver informações pode entrar em contato com o Sicride no telefone (41) 3224 6822 ou na Delegacia de Cerro Azul.
Fonte: Massa News