Os trabalhos tiveram início às 20h30 e foram concluídos cerca de duas horas depois. A operação reuniu agentes da Polícia Militar, 10ª Delegacia de Polícia da Capital, IGP (Instituto Geral de Perícias), Ministério Público e Assistência Social.
De acordo com o delegado Wanderley Redondo, que coordenou a operação, foram localizados poucos moradores de rua na Barra da Lagoa. “Foi um resultado abaixo do normal. Recebemos informações de que alguns moradores haviam ido para outros pontos da cidade”, informou. Segundo ele, geralmente são mapeados entre 15 e 20 moradores de rua por operação.
“O nosso principal objetivo é identificar essas pessoas, saber de onde elas vieram e quem está nas ruas”, explica Redondo. Grande parte dos moradores de rua, garante o delegado, está sem documentos. “Por isso essa abordagem é mais social que policial”, completa.
Um dos pontos altos da noite foi o resgate de um homem de 61 anos. “Ele é natural de Joaçaba e morava em Balneário Camboriú, e disse que houve um desacerto com familiares e por isso saiu de casa”, conta o delegado. O morador de rua foi, então, levado de viatura até um abrigo. “Ele estava meio debilitado, muito triste, e disse que estava na cidade há quase dez dias e que gostaria de ir embora.”
O objetivo da Delegacia de Pessoas Desaparecidas é realizar duas operações do tipo por mês. As próximas regiões, segundo o delegado Redondo, devem ser o Centro e os Ingleses.
Fonte: Notícias do Dia Online