Quarta, 22 Junho 2016

Ato público em Belém reforça a luta em defesa da criança desaparecida

Quatro crianças e adolescentes desaparecem por semana no Pará. Entre janeiro e junho de 2016 foram registrados 119 casos de menores que sumiram. Em Ato Público em Busca e Defesa da Criança Desaparecida, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (CRM-PA) mobilizam a sociedade para combater o drama que afeta milhares de famílias brasileiras.


A meta é reunir o maior número de cidadãos e instituições para dar apoio e estímulo à cruzada de famílias que perderam seus filhos. O ato na Praça da República, em Belém, no dia 23 de junho, a partir das 9h30, destacará o trabalho com a busca dos desaparecidos e cobrar respostas efetivas das autoridades. A atividade contará com as atrações: Markinho & Banda, Mayara Cavalcante (The Voice Kids) e a quadrilha Sedução Ranchista.
 
Na oportunidade, será apresentada aos paraenses iniciativa do CFM, por meio de sua Comissão de Ações Sociais, que pretende envolver médicos e outros profissionais da saúde na prevenção e no combate ao desaparecimento de crianças e adolescentes. Uma campanha neste sentido foi iniciada em 2011 e está sendo objeto de atividades nos estados para garantir o engajamento dos profissionais.
 
"E a hora de despertarmos em cada cidadão da Amazônia, que o custo social do desaparecimento de uma criança é assustador, e que cada um de nós podemos transformar uma procura em um encontro. Para nós do CRM do Pará é uma satisfação podermos receber essa ação do Conselho Federal de Medicina e, contribuir para que o número não aumente em nosso estado", declarou o presidente do CRM-PA, Paulo Guzzo.
 
 
 
Problema nacional - Até 15 de junho deste ano, o Pará registrou 119 desaparecimentos de menores de idade. Destes, 88 foram encontrados pela Polícia Civil. Em 2015, foram registrados 387 desaparecimentos no estado (297 meninas contra 90 casos envolvendo meninos). No total, 352 menores foram achados e voltaram ao seio familiar.
 
O caso nacional é ainda mais grave por conta da falta de políticas públicas. No Brasil, são registrados, em média, 40 mil casos de desaparecimento de crianças e adolescentes por ano. O estado de São Paulo detém 25% desse número, representando o maior índice, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Estima-se, ainda, que quase 250 mil estejam desaparecidos no país.
 
Membro da Comissão de Ações Sociais do CFM, Ricardo Paiva, aponta que um dos principais problemas é a falta de um cadastro nacional. Há grande expectativa em relação ao seu funcionamento efetivo, após ter sido criado por lei em dezembro de 2009. Segundo ele, sua ausência deixa as famílias sem suporte oficial. “O País precisa urgentemente de uma ação estratégica sociedade avançar unida no combate a esta mazela. Não se fala de esforços onerosos ou complexos. Medidas simples ajudariam a reduzir a incidência de desaparecimentos de crianças e adolescentes.”, afirmou.

Para auxiliar na busca, o CFM defende políticas públicas no setor. Segundo Paiva, para uma garantia de uma busca imediata destes menores, todos os boletins de ocorrência com registro de desaparecimento devem ser notificados – pela autoridade policial - obrigatoriamente ao Ministério da Justiça, por meio eletrônico, ao site oficial, junto com a foto do desaparecido. “Da forma que é proposto hoje não funciona: não dá para aguardar os pais ou responsáveis da vítima incluir o caso no site oficial do governo, isso deve ser feita compulsoriamente por um policial”.


Ato Público em Busca e Defesa da Criança Desaparecida

Dia: 23 de junho de 2016
Local: Praça da República, Belém (PA)
Horário: Das 9h30 às 12h30

Atrações:
- Markinho & Banda
-Mayara Cavalcante (The Voice Kids)
- Sedução Ranchista

Realização: CFM e CRM-PA

Realização:

Apoio:

  • 1FirstCashAdvance Initiatives

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